Caracterização geológico-tectônica da Bacia dos Parecis: uma interpretação integrada
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7139 |
Resumo: | A Bacia dos Parecis é uma das maiores bacias intracratônicas brasileiras e tem como substrato o Cráton do Amazonas. Até a década de 2000, poucos estudos foram realizados até o momento em virtude da relativa escassez de dados geológicos e geofísicos. Todos esses estudos descreviam a sedimentação na bacia como predominantemente paleozóica. A aquisição de novos dados, fomentados por agências governamentais, abriram caminho para a realização de novos estudos visando a reinterpretação das áreas adjacentes. Tais análises consideram que a Bacia do Parecis contém sedimentos neoproterozoicos e que é mais profunda do que se estimava anteriormente. Na presente dissertação apresentamos uma interpretação integrada de dados sísmicos, de poço e gravimetria. Nesta interpretação elaborou-se um mapa estrutural do embasamento, que alcança profundidades superiores a 10 km. Por conseguinte, apresentamos um novo arcabouço estrutural para a Bacia do Parecis. Neste arcabouço, a estruturação da Bacia é compartimentada em altos estruturais, grabens e semigrabens. Destaca-se em especial um trend preferencial W-E. As falhas são, em grande parte, normais, mas algumas de empurrão ou, já não tão evidentes, as transcorrentes (com estruturas em flor positivas). Na interpretação aqui apresentada, considera-se ainda que a sedimentação na bacia ocorreu associada a diversos processos orogênicos a saber: as Orogenias Grenville (Mesoproterozoico,1,7 a 1,5 Ga), Brasiliana (Neoproterozoico, 550 a 500 Ma) e Andinas (Paleozoico). Além desse resultado, foi possível observar no processo de modelagem gravimétrica que existem heterogeneidades no embasamento cristalino. Corpos com altas densidades foram interpretados como ofiolitos originados do processo de obducção entre os antigos blocos das Províncias Vilhena-Tapajós e Rio Negro-Solimões, que aconteceram nos períodos Orosiano e Calimiano (1.8 a 1.6 Ga) |