Atividades de escuta no Ensino Fundamental II de Língua Portuguesa: por que e como realizá-las
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5948 |
Resumo: | A presente pesquisa se volta para a escuta processo de compreensão e interpretação de textos orais como prática no Ensino Fundamental II. Em um primeiro momento, desenvolve-se uma breve revisão da bibliografia disponível sobre o tema, atualmente escassa em língua nacional, em distintas áreas de conhecimento. Em seguida, defende-se a tese de que as competências sociocognitivas envolvidas na compreensão de textos escritos coincidem com aquelas ativadas na interpretação de textos orais, recorrendo ao repertório teórico de autores como Marcuschi, Maingueneau e Koch, entre outros. Paralelamente, sustenta-se, também, que o ato de escutar tem papel crucial na capacidade comunicativa dos falantes, uma vez que dele resulta o exercício da ativa interpretação, ao mesmo tempo em que existem inúmeras convenções sociais que definem o comportamento adequado do ouvinte, as quais precisam ser, criticamente, avaliadas e exercitadas na escola. Tal panorama, entretanto, parece não encontrar amplo respaldo na prática sugerida pelos livros didáticos. Com vistas a comprovar tal hipótese e assumindo o livro didático como recurso privilegiado, nomeadamente na escola pública brasileira, analisa-se não só a relevância atribuída às propostas de atividades de escuta presentes nas coleções do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (EF) selecionadas e indicadas pelo Ministério da Educação (MEC), em seu Guia do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), bem como a pertinência dos gêneros discursivos trabalhados em tais propostas, uma vez que os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (PCNLP) sugerem que sejam contemplados, preferencialmente, aqueles pertencentes à esfera pública. Cumpre ressaltar que os PCNLP, documento oficial que apresenta um conjunto de orientações teóricas e metodológicas para o ensino de língua materna, colocam em evidência o estudo dos gêneros textuais como um dos eixos da prática de ensino e têm abrangência nacional naquilo que recomendam. O PNLD, por seu turno, garante a milhões de alunos brasileiros do segundo segmento do EF da rede pública o acesso a livros didáticos de seis componentes curriculares, incluindo a Língua Portuguesa, daí a relevância da pesquisa. Por fim, são feitas sugestões metodológicas para atividades de escuta no âmbito da sala de aula |