Conflitos e noções de justiça: comunicação política, território e aparelho jurídico nos Campos dos Goytacazes (1786-1807)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Fernandes, Hiago Rangel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22313
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo analisar as discussões em torno do aparelho jurídico, administração e território do distrito de Campos dos Goytacazes entre o período de 1786 a 1807. Envolvendo militares passageiros, camarários, e agentes da Coroa a exemplo de vice-reis, ouvidores e magistrado da Relação, as comunicações políticas emitidas por diferentes instâncias de poder do império português contribuíram para a criação do juizado de fora, divisão de ofícios da justiça e definições de competências jurisdicionais nos primeiros anos do século XIX. A partir dessa análise foi possível entender não somente as demandas apresentadas pelos interlocutores da rede de comunicação de Campos dos Goytacazes x Rio de Janeiro x Lisboa, mas como elas foram percebidas e expressadas mediante concepções e categorias em torno do papel da justiça, bom governo, administração, território e controle das gentes. Em resumo, como os próprios colonos locais e as perspectivas dos agentes da coroa nesta parte da conquista condicionaram as mudanças na administração do distrito goitacá, ao contrário de uma visão tradicional de imposição metropolitana na construção dos espaços jurídicos e definições territoriais.