ProJovem Urbano no município de São Gonçalo/RJ e seus impactos sobre a inserção de jovens no mercado de trabalho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Batista Júnior, Glauce
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10038
Resumo: A presente dissertação teve como principal objetivo analisar os possíveis impactos do programa do governo federal - ProJovem Urbano na inserção ou reinserção profissional de jovens egressos desse programa no município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, ancorada nas perspectivas teórico-críticas sobre políticas públicas de educação profissional dirigidas aos jovens e adultos da classe trabalhadora, entre elas as contribuições de Frigotto (2008), Rummert e Alves (2010), Draibe (1993), Filgueiras (2006), Santos (2009) e Pochmann (2001). A pesquisa buscou responder às seguintes questões: quais as concepções de educação e trabalho defendidas pelo ProJovem Urbano e pretendidas para a participação dos jovens no mercado de trabalho gonçalense? O programa atendeu às expectativas dos jovens que dele participaram? Para compreender a possível inserção ou reinserção profissional dos alunos, do ponto de vista metodológico realizamos o mapeamento das demandas do mercado de trabalho gonçalense, tendo como fonte de pesquisa os anúncios de emprego extraídos do jornal O Fluminense e os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados no biênio 2010-2011, etapa fundamental para verificar as condições do mercado de trabalho enfrentadas pelos ex-participantes do ProJovem Urbano. De modo concomitante, realizamos entrevistas com jovens egressos do programa a fim de analisar se ele atendeu ou não às suas expectativas, ou seja, se a inserção ou reinserção profissional ? almejada pelos jovens e amplamente divulgada pelo programa ? havia se concretizado. Pelas entrevistas com jovens egressos do programa, do mapeamento envolvendo a tipificação dos empregos anunciados no jornal e sua relação com a escolaridade exigida, compreende-se que as inserções profissionais dos egressos mantiveram-se flexíveis, temporárias e precárias, não alterando significativamente a posição e a vivência deles no mercado de trabalho. Nesse sentido, concluímos provisoriamente que os impactos do ProJovem Urbano foram limitados, no que diz respeito à promoção da educação e da formação profissional, sem romper com a lógica da subordinação e precarização do trabalhador. Por outro lado, pode-se afirmar que a participação dos jovens no programa propiciou a mobilização de energias para a continuidade dos estudos, elevando o seu perfil de escolarização.