Sigmund Freud e Oskar Pfister: um diálogo sobre psicanálise e religião
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14677 |
Resumo: | Esta dissertação consiste numa investigação do diálogo entre Sigmund Freud e Oskar Pfister sobre psicanálise e religião, que se desenvolveu ao longo de três décadas de correspondência epistolar. Sendo judeu e ateu, o pai da psicanálise investigou o fenômeno religioso a partir do campo teórico-clínico que inaugurou, introduzindo questões novas com a hipótese do inconsciente. Sendo pastor e psicanalista, o cura de almas protestante realizou a curiosa combinação de exercer a psicanálise em sua prática pastoral. Para Freud, a religião é uma ilusão originada da experiência de desamparo fundamental, que mobiliza a projeção da relação de ambivalência afetiva frente ao pai na construção da imagem de Deus. Para Pfister, a psicanálise é um meio de desenvolver e depurar a religião. Entremeamos a investigação de suas cartas com a apresentação de algumas de suas principais obras sobre o tema, dedicando uma atenção especial ao debate sobre a ilusão em O futuro de uma ilusão, livro ao qual Freud se refere como a sua declaração de guerra à crença religiosa, e A ilusão de um futuro, artigo ao qual Pfister se refere como sua controvérsia amigável |