Hilda Hilst: uma aventura obscena de tão lúcida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Shcolnik, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6731
Resumo: Tendo em vista a aparente exclusão da obra de Hilda Hilst, por parte de um amplo mercado editorial e a dificuldade de sua leitura pelo grande público, o presente trabalho se propõe a investigar o modo como Hilda põe em prática procedimentos de profanação e de transgressão em sua obra e também esclarecer os possíveis elementos desencadeadores da condição de "escritora maldita". Utilizamos como base teórica os estudos de Georges Bataille, em "O erotismo", Giorgio Agamben, em "Elogio da profanação" e Julia Kristeva, em "Approche de l'abjection". A partir dessas bases, de um estudo preliminar sobre o trânsito de Hilda entre as esferas da consagração e da maldição e do estudo das obras "A obscena senhora D" e "Cartas de um sedutor", buscamos também responder à seguinte pergunta: podemos dizer que a literatura de Hilda Hilst continua a suscitar choque e escândalo frente ao leitor contemporâneo?