Struggling with human-like machines: the fading boundaries between humans and androids in Philip K. Dick s Do androids dream of electric sheep?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Francisco Magno Soares da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6958
Resumo: Devido aos avanços tecnológicos, a humanidade vem tornando-se cada vez mais dependente de dispositivos tecnológicos. A relação íntima com a tecnologia levou à criação de máquinas cujo funcionamento é baseado no corpo e mente humana, carregando em si o potencial de superação das habilidades humanas. A proximidade entre natural e artificial faz com que os humanos fiquem receosos em relação ao seu duplo artificial. Por não conseguirem estabelecer uma distinção clara entre si e construtos humanoides, os seres humanos passam a refletir acerca do que os torna únicos enquanto espécie. Este estudo pretende analisar as linhas que separam personagens humanas dos androides em Do Androids Dream of Electric Sheep? do escritor estadunidense de ficção científica Philip K. Dick. No romance, o autor confunde o leitor ao embaralhar as noções de natural e artificial, dificultando a distinção do que é humano e o que não é. O romance de Dick induz os leitores a refletirem sobre o que significa ser humano. Essa dissertação pretende mostrar como o apagamento das fronteiras entre humanos e androides no trabalho de Dick serve para ilustrar que a figura literária do construto artificial, ao invés de representar o oposto do humano, carrega os problemas que constituem nossa noção de humanidade