A Bela e a Fera: a representação feminina nas versões de Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve e de Jeanne-Marie Leprince de Beaumont
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13938 |
Resumo: | Esta pesquisa tem o objetivo de estudar a representação feminina no conto A Bela e a Fera, do francês La Belle et la Bête, através da comparação de figuras femininas em duas versões do conto produzidas no século XVIII. As obras eleitas para o cotejo são a original, escrita por Gabrielle-Suzanne Barbot, Madame de Villeneuve, publicada em 1740, e a versão de Jeanne-Marie Leprince, Madame de Beaumont, publicada em 1756 versão esta que se popularizou, inspirando diversas adaptações e releituras, algumas das quais mencionadas ao longo dessa dissertação. Nessa tarefa, utilizamos como fundamentação teórica para as análises do texto literário, da literatura infantil, do contexto histórico, dos papeis sociais desempenhados pela mulher na época e das representações de gênero: Philippe Ariès (1986), Regina Zilberman (1985), Bruno Bettelheim (2002), Diana e Mário Corso (2006), Simone de Beauvoir (1983), entre outros. A pesquisa se justifica pela necessidade de entendermos como a literatura produzida por mulheres no século XVIII dialoga com seu contexto, inclusive refletindo transformações sociais no papel feminino desempenhado na sociedade de então. Com isso, pretendemos abordar algumas transformações sociais notadas nos contos e sinais já de uma ressignificação no papel da mulher que, aos poucos, vai saindo da sombra de um perfil masculino em busca de mais espaço e mais representatividade no seu contexto social. |