Estudo do consumo alimentar, estilo de vida e risco de osteoporose em idosos acompanhados pelo NAI/UNATI/UERJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Jorge, Renata Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17320
Resumo: O aumento absoluto e relativo da população idosa no Brasil nos últimos 30 anos veio acompanhado de uma transição epidemiológica no quadro de morbimortalidade. Dentre as principais doenças crônicas prevalentes na população idosa destaca-se a osteoporose, que é uma doença progressiva, caracterizada pela baixa massa óssea e deterioração da micro-arquitetura, com conseqüente redução da força óssea e maior risco de fraturas. O presente estudo teve como objetivo o estudo do consumo alimentar, bem como dos fatores relacionados ao estilo de vida, dos idosos atendidos pelo Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI), pertencente à Universidade Aberta da Terceira Idade (UNATI), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), relacionando ou não à presença de osteoporose. Participaram do estudo 148 idosos voluntários (116 do sexo feminino e 32 do sexo masculino), os quais passaram por entrevista, avaliação de consumo alimentar e avaliação antropométrica. Os resultados mostraram que poucos idosos haviam passado por algum tipo de orientação nutricional para osteoporose. O grupo apresentou consumo insuficiente de vitamina K, potássio, magnésio e cálcio, os quais estão relacionados com a manutenção da massa óssea, bem como, baixa ingestão de frutas e hortaliças, acarretando baixa ingestão de fibras em detrimento a um elevado consumo de proteínas. Houve a presença de idosos nos extremos ponderais (baixo peso e obesidade), além de um elevado percentual de idosas com circunferência da cintura aumentada, agravando o risco de doenças crônicas não transmissíveis. Apesar de ser um grupo com perfil diferenciado, por frequentarem o NAI, observou-se indícios de um estilo de vida inadequado, dado a presença de sedentarismo (54%), tabagismo (9,45%) e etilismo (14,18%). Portanto urge a divulgação sobre os principais cuidados de prevenção ou controle da progressão da osteoporose para a população em geral e para os profissionais de saúde, a fim de facilitar o estabelecimento de condutas mais abrangentes. Na área de Nutrição, são necessários mais estudos sobre o impacto da dieta alcalina na saúde óssea, bem como o surgimento de um protocolo nutricional para a prevenção nas idades mais precoces. Há também necessidade de se estudar o hábito alimentar e o estilo de vida dos idosos brasileiros desassistidos pela rede básica de saúde