Inventores de asas, arquitetos de labirintos: Raduan Nassar, Guimarães Rosa e a Estética da Recepção
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6113 |
Resumo: | Este trabalho visa analisar os livros Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, e Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, autores conscientes da abertura interpretativa de sua criação ficcional. A presença permanente de novas interpretações em suas obras se traduz na recriação de realidades, como se entrássemos em um labirinto em constante expansão. A mímesis ocorrida é o processo de construção do labirinto, e as direções que esse labirinto vai tomar são imprevisíveis. Para que esse evento possa ser analisado nas obras de Nassar e Rosa, é indispensável que se identifique o efeito estético da recepção proposto por Hans Robert Jauss: uma compreensão da obra ligada ao horizonte estético do leitor, que também pode ser expandido através da interação entre obra e receptor. Assim, o labirinto passa a ser construído também pelo leitor da obra, sendo a interpretação um constante devir através dessa interação |