Inventores de asas, arquitetos de labirintos: Raduan Nassar, Guimarães Rosa e a Estética da Recepção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Oliveira, Alexandre de Amorim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6113
Resumo: Este trabalho visa analisar os livros Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, e Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, autores conscientes da abertura interpretativa de sua criação ficcional. A presença permanente de novas interpretações em suas obras se traduz na recriação de realidades, como se entrássemos em um labirinto em constante expansão. A mímesis ocorrida é o processo de construção do labirinto, e as direções que esse labirinto vai tomar são imprevisíveis. Para que esse evento possa ser analisado nas obras de Nassar e Rosa, é indispensável que se identifique o efeito estético da recepção proposto por Hans Robert Jauss: uma compreensão da obra ligada ao horizonte estético do leitor, que também pode ser expandido através da interação entre obra e receptor. Assim, o labirinto passa a ser construído também pelo leitor da obra, sendo a interpretação um constante devir através dessa interação