O efeito da cirurgia de revascularização miocárdica na função contrátil e sintomas em pacientes com disfunção ventricular esquerda
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22728 |
Resumo: | Fundamentos: O grau de disfunção ventricular esquerda é um fator de risco independente de mau prognóstico na síndrome coronariana crônica. A cirurgia de revascularização miocárdica (CRVM) é o tratamento de escolha no manejo de pacientes com insuficiência cardíaca de origem isquêmica, para melhora de sintomas e prognóstico. Entretanto, os preditores de melhora são incertos. Objetivos: Investigar o efeito da revascularização miocárdica na função ventricular esquerda e classe funcional em pacientes com síndrome coronariana crônica com fração de ejeção (FE) reduzida, e avaliar os preditores de melhora. Métodos: Foram avaliados, retrospectivamente, 136 pacientes consecutivos com FE<50%, e submetidos a CRVM entre 2013 e 2017. A função ventricular esquerda foi analisada por ecocardiografia, e os dados pré-operatórios foram comparados com os resultados de curto prazo (3,6 meses) e longo prazo (30,8 meses). Resultados: A média de idade encontrada foi de 63,5 ± 9,5 anos, sendo 70,6% do sexo masculino. A FE pré-operatória média foi de 40,9 ± 8,6% e o escore de índice de motilidade (EIM) de 1,99 ± 0,36, melhorando no curto prazo para 47,0 ± 12,6% (p<0,001) e 1,80 ± 0,50 (p<0,001), respectivamente. Observou-se que 55,7% dos pacientes apresentaram melhora da FE≥10% e 58,1% no EIM≥10%. Não houve incremento adicional na FE e EIM na análise de longo prazo. A resposta contrátil foi acompanhada de melhora na classe funcional ao final do seguimento (2,79 ± 0,86 vs. 1,49 ± 0,84, p<0,001). Conclusões: Em pacientes com síndrome coronariana crônica com FE reduzida, a CRVM está associada com melhora da função contrátil ventricular esquerda e redução do tamanho cavitário no curto prazo, associado a melhora na classe funcional no longo prazo |