A ruptura em taludes como um fenômeno crítico auto-organizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Gabriel Ramalho Saguias da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21493
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo mostrar que a instabilidade de taludes pode ser considerada como um fenômeno crítico auto-organizado. Mais pormenorizadamente, as séries temporais dos deslocamentos horizontais de um conjunto de pontos escolhidos próximos e afastados da região de instabilização do talude, no domínio de análise, apresentaram, invariavelmente, evolução em lei de potência, expoentes, em sua maioria, com valores semelhantes, e coeficientes de correlação muito próximos da unidade. Isto sugere a existência de uma universalidade funcional da expressão em lei de potência, relativa aos deslocamentos horizontais próximos da ruptura, que se daria independentemente da geometria do talude considerado, dos parâmetros adotados para os materiais em análise e da localização dos pontos estudados. Por outro lado, o tempo intrínseco, que governa o fenômeno da ruptura em taludes, não é o tempo habitual t, mas o relacionado ao tempo de ruptura do talude e ao expoente da lei de potência acima aludida, e que estudar este fenômeno pelo tempo t habitual é inexato. Isto possibilitou a adoção de uma medida temporal correta deste fenômeno de instabilização, que se traduziu em séries temporais dos deslocamentos horizontais com características muito simples – retas inclinadas. A pesquisa determinou, também, os maiores expoentes de Lyapunov efetivos de cada um dos pontos monitorados. Os resultados mostraram uma tendência assintótica ao valor nulo daqueles expoentes segundo uma lei de potência com o tempo, independentemente dos pontos selecionados estarem submetidos a diferentes estados de tensão, deformação e deslocamento no domínio de análise.