Estudo da variação do coeficiente de restituição na resposta das encostas às quedas de blocos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17240 |
Resumo: | As encostas rochosas, por sua natureza, são suscetíveis a movimentação de massas causada pelo intemperismo e/ou por influência humana, podendo desencadear a queda de blocos rochosos em grandes volumes e com velocidades elevadas, ocasionando desastres durante a sua trajetória. O objetivo deste trabalho é analisar e comparar, utilizando-se a teoria do Caos, que é um campo de estudo para sistemas complexos e de alta sensibilidade às condições iniciais, se a queda de blocos derivados de encostas rochosas com superfícies côncavas e/ou convexas apresentam uma resposta diferente de comportamento caótico diante da variação de coeficientes de restituição, com a aplicação no programa RocFall. Assim, como na pesquisa de Ignacio (2019), os resultados apresentaram que os movimentos de massa do tipo queda de blocos podem ser estudados pela Teoria do Caos. Mais especificamente, o comportamento fraco ou fortemente caótico está associado à forma geométrica das superfícies de encostas côncavas e/ou convexas estudadas. Os estudos sugerem ainda que, quanto menor o valor dos coeficientes de restituição normal e tangencial - e, por conseguinte, maior o amortecimento dos choques sucessivos dos blocos - para as quatro encostas rochosas de diferentes geometrias, maior é a probabilidade do número de blocos em cada posição final de chegada encosta abaixo convergir para a distribuição de probabilidade generalizada, dada pela expressão q-Exponencial Estendida. Com isso, admitiu-se que o comportamento fraco ou fortemente caótico não depende apenas do tipo de superfície das encostas, mas também dos valores dos coeficientes de restituição. Assim, espera-se que, com um maior entendimento sobre os parâmetros intrínsecos que interferem na movimentação das massas rochosas e como eles se manifestam, mais adequadas serão as técnicas de estabilização das encostas para cada cenário. |