Colaboração e inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais: elementos em diálogo para/com/sobre a produção curricular
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10275 |
Resumo: | Esta tese foi desenvolvida a partir do questionamento sobre como ocorrem os processos de colaboração na produção curricular para a inclusão de alunos com Necessidades Educacionais Especiais. A produção curricular foi assumida como um processo de colaboração entre todos os integrantes da comunidade escolar e os implica coletivamente nas decisões, realizações, acompanhamento, avaliação e revisão do trabalho, como um ciclo constante de aperfeiçoamento e adequação do projeto geral da escola. Foram construídos dois objetivos: a) Compreender e analisar a colaboração na produção curricular para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no Colégio de Aplicação da UERJ (CAp/UERJ), a partir de um banco de dados produzido na pesquisa Políticas e práticas de inclusão escolar no Colégio de Aplicação da UERJ: impactos sobre a cultura escolar (GLAT, 2016); b) Reconhecer as dinâmicas de colaboração no cotidiano das práticas curriculares para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Trata-se de uma pesquisa de base qualitativa, tendo sua fundamentação teórica e metodológica constituída a partir das teorias do ciclo de políticas e da atuação das políticas de Stephen Ball. Esse arcabouço conceitual fundamenta o desenvolvimento de análises que destacam as políticas de inclusão escolar, curriculares e de avaliação articuladas nas interpretações e traduções realizadas pelos diversos atores no cotidiano da escola contexto da prática. Ao longo da investigação foi configurada a tese de que a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais pressupõe alterações na cultura escolar e essas alterações requerem a colaboração entre professores especializados e de turmas comuns, uma colaboração entendida como ação política e intimamente relacionada a elaboração do currículo de cada escola. Os dados empíricos foram explorados, analisados e interpretados, possibilitando a elaboração de considerações e dentre essas, as principais apontam que o ensino colaborativo é uma prática inclusiva inserida na produção curricular. Como tal, essa prática se constitui de ferramentas institucionais, teóricas, metodológicas e de textos políticos, que fundamentam as interpretações e as ações dos docentes especializados e os do ensino comum |