Efeitos do exercício físico sobre a microcirculação cerebral em um modelo de hipoperfusão cerebral em ratos
Ano de defesa: | 2015 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19944 |
Resumo: | A diminuição no fluxo sanguíneo cerebral pode estar relacionada com o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como a demência que pode ser caracterizada por prejuízos na memória e na cognição. Atualmente o exercício físico vem sendo proposto como uma ferramenta capaz de auxiliar na saúde e função cerebral, no entanto os mecanismos envolvidos ainda não estão muito claros. O presente trabalho investigou os efeitos de um modelo experimental de hipoperfusão cerebral por oclusão bilateral das carótidas comuns (2VO) em ratos Wistar adultos e os efeitos do exercício físico moderado de curto prazo (uma semana), quando iniciado de durante a fase aguda da hipoperfusão cerebral (intervenção precoce) ou na fase crônica (intervenção tardia) sobre os parâmetros microcirculatórios e inflamatórios. A hipoperfusão cerebral nos animais sedentários foi capaz de reduzir a densidade capilar funcional cerebral e o fluxo sanguíneo cerebral e aumentar a interação leucócito-endotélio em vênulas cerebrais. Além disso, foram observados aumentos não significativos estatisticamente, da expressão gênica de NADPH-oxidase e de IL-6 no cérebro dos animais 2VO. A intervenção precoce com o exercício físico foi capaz de reverter os danos na densidade capilar funcional cerebral e na adesão dos leucócitos e melhora na expressão gênica da eNOS. Embora na fase tardia da hipoperfusão cerebral não sejam mais evidentes as alterações na microcirculação e no perfil inflamatório cerebrais dos animais 2VO, a intervenção tardia não induziu alterações significativas nos parâmetros analisados. Conclui-se que as alterações microcirculatórias e inflamatórias cerebrais são desencadeadas na fase inicial da hipoperfusão cerebral. Sendo assim, a intervenção precoce do exercício físico pode ser considerada uma abordagem preventiva para doenças neurodegenerativas decorrentes da hipoperfusão cerebral crônica |