Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Tristão, Marina Pacheco Leardini |
Orientador(a): |
Estato, Vanessa,
Tibirica, Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39510
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Resumo: |
Insultos isquêmicos que ocorrem no sistema nervoso central ou na periferia, podem desencadear alterações na microcirculação, estresse oxidativo e inflamação, fatores que podem contribuir para o comprometimento da função cognitiva. Neste trabalho, primeiramente, investigamos se os ratos submetidos ao modelo experimental de hipoperfusão cerebral por oclusão bilateral das carótidas comuns (2VO) apresentariam efeitos microcirculatórios e inflamatórios semelhantes ao observados em ratos idosos e também, se 12 semanas de treinamento físico moderado, seria capaz de promover proteção sobre as variáveis microcirculatórias, neuroinflamatórias e cognitivas. Como resultado, encontramos que a 2VO induziu rarefação capilar e aumento no rolamento de leucócitos cerebrais, nos animais sedentários após 24h, 72h e 12 semanas de hipoperfusão cerebral e o exercício físico foi capaz de preservar a densidade capilar funcional do córtex cerebral, reduzir o rolamento dos leucócitos à parede de vênulas cerebrais, aumentar o conteúdo protéico da sinaptofisina e do PSD-95, reduzir a ativação da microglia, aumentar os processos astrocíticos e melhora na memória de habituação. Concluímos nesta primeira etapa que as alterações microcirculatórias e inflamatórias cerebrais são desencadeadas na fase inicial da hipoperfusão cerebral e que a intervenção precoce do exercício físico na fase aguda da 2VO pode ser considerada uma abordagem preventiva para a demência vascular Já na segunda etapa, investigamos o impacto da IR do membro inferior em camundongos sobre a função mitocondrial e produção de espécies reativas de oxigênio no músculo esquelético e no hipocampo. Investigamos também se o tratamento com os inibidores da fosfodiesterase (PDE) 4 (rolipram) e 5 (sildenafil), 30 minutos antes da isquemia e 5 minutos antes da reperfusão, seriam capazes de reverter os danos mitocondriais e o estresse oxidativo tanto no músculo quanto no hipocampo. Observamos que a IR no membro inferior foi capaz de gerar disfunção mitocondrial e estresse oxidativo no músculo esquelético, não sendo acompanhada por alterações no hipocampo e que a administração dos inibidores da PDE não protegeu o tecido muscular da IR. Concluímos que a isquemia de 2h seguida por 2h de reperfusão no membro inferior induziu a curto prazo, danos no músculo esquelético não sendo acompanhada por danos no hipocampo. A administração dos inibidores da PDE apresentou efeitos distintos no hipocampo e no músculo esquelético. |