O sujeito e sua divisão entre saber e verdade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Machado, Pedro Mendonça
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21484
Resumo: A presente pesquisa trata da divisão entre saber e verdade e das consequências das articulações entre estes conceitos para o sujeito em psicanálise, isto é, o que tal divisão, que se busca sustentar no percorrer do trabalho, implica para o sujeito no qual a psicanálise opera. Tomando esta questão como referência, a pesquisa partiu do questionamento da cientificidade própria de Freud em remissão os contornos que Lacan propõe para este problema, ou seja, tomando o problema da cientificidade da psicanálise enquanto uma questão de divisão entre saber e verdade para o sujeito. O trabalho então faz um contraponto retroativo entre a abordagem que Lacan toma da discussão entre ciência e psicanálise com a obra de Freud. Primeiramente, procura-se identificar os pontos desta divisão proposta por Lacan na obra freudiana e, subsequente a isto, extrair neste contexto material para se pensar a respeito da ciência para Freud. Nos desdobramentos da pesquisa a questão da divisão entre saber e verdade vai se aprofundando nas proposições que Lacan enuncia a respeito do tema, com uma ênfase nas implicações para o sujeito em seu ensino, passando, assim, pelas elaborações a respeito do sujeito da ciência e do ato analítico. Por fim, o trabalho tenta extrair maiores consequências a respeito da apropriação de Lacan do conceito de significante, da linguística moderna, e de sua elaboração a respeito do objeto a, justamente para tentar elucidar a formulação lacaniana de que em psicanálise a verdade incide enquanto causa material, sendo essa causa material a própria incidência do significante no sujeito, e por ser o objeto a o ponto onde ele concebe um sujeito dividido entre saber e verdade.