A Verdade em psicanálise: um estudo conceitual
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14541 |
Resumo: | Esta tese aborda o tema da verdade em psicanálise. Partimos, para investigar tal tema, da seguinte questão: haveria um conceito de verdade em psicanálise? Para responder a questão, chegamos a duas hipóteses: 1. Se há um conceito de verdade em Freud, ele é apreendido a partir do conceito de verdade histórica tal como pesquisamos no livro Moisés e o monoteísmo (1939); 2. Para Lacan, que aborda muito mais a verdade do que Freud, paradoxalmente, não há um conceito de verdade, o que nos leva a pensar numa pluralidade conceitual da verdade em Lacan. O percurso que fizemos com esta tese é o testemunho de nossa pesquisa para identificar qual o estatuto da verdade em psicanálise. Ocupamo-nos primordialmente dos textos de Freud e Lacan. Contudo, outras referências foram necessárias para cortejar um tema com tamanha complexidade, tivemos de dialogar com as formulações de Heidegger sobre Alétheia, com a alegoria da caverna de Platão; para rastrear as referências de Lacan para falar da verdade. Outro filósofo que se fez imprescindível para nossa tese foi Michel Foucault que nos auxiliou a argumentar a questão da relação entre saber e verdade. No intuito de aprofundar o tema da verdade em Freud, a relação entre sintoma e verdade está contemplado em nosso estudo, tendo sido escolhido o sintoma obsessivo para tratar de tal questão |