A Verdade em psicanálise: um estudo conceitual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Couto, Richard Harrison Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14541
Resumo: Esta tese aborda o tema da verdade em psicanálise. Partimos, para investigar tal tema, da seguinte questão: haveria um conceito de verdade em psicanálise? Para responder a questão, chegamos a duas hipóteses: 1. Se há um conceito de verdade em Freud, ele é apreendido a partir do conceito de verdade histórica tal como pesquisamos no livro Moisés e o monoteísmo (1939); 2. Para Lacan, que aborda muito mais a verdade do que Freud, paradoxalmente, não há um conceito de verdade, o que nos leva a pensar numa pluralidade conceitual da verdade em Lacan. O percurso que fizemos com esta tese é o testemunho de nossa pesquisa para identificar qual o estatuto da verdade em psicanálise. Ocupamo-nos primordialmente dos textos de Freud e Lacan. Contudo, outras referências foram necessárias para cortejar um tema com tamanha complexidade, tivemos de dialogar com as formulações de Heidegger sobre Alétheia, com a alegoria da caverna de Platão; para rastrear as referências de Lacan para falar da verdade. Outro filósofo que se fez imprescindível para nossa tese foi Michel Foucault que nos auxiliou a argumentar a questão da relação entre saber e verdade. No intuito de aprofundar o tema da verdade em Freud, a relação entre sintoma e verdade está contemplado em nosso estudo, tendo sido escolhido o sintoma obsessivo para tratar de tal questão