Memória social do processo de reintegração à vida civil na Colômbia entre os anos 2009 e 2011
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15398 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo central desenvolver uma analise da configuração de um tipo de memória social sobre o processo de Reintegração das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) e das Forças Armadas Revolucionarias da Colômbia (FARC) a partir das narrativas dos que foram em um tempo combatentes destes grupos e agora são pessoas em processo de reintegração à vida civil; e da perspectiva das vítimas do conflito armado que sofreram a guerra na Colômbia. O suporte teórico considera a memória social não só como a coleção de lembranças determinadas de um tempo e um espaço específicos, mas como uma construção e reconfiguração de uma rede de significados onde os sujeitos vivem no presente e o constituem pelas expressões, pensamentos e lembranças desse momento ou situação lembrada. Assumisse como conceitos centrais a memória pública e o esquecimento social como elemento que faz parte da memória e não como contrario desta. A proposta metodológica parte de fazer uma analise de conteúdo das narrativas das pessoas em processo de reintegração à vida civil e de pessoas vitimas destes grupos. Na análise das falas dos desmobilizados e das vitimas conclui-se a importância de três categorias classificatórias das memorias públicas: Desmobilização e Reintegração, Superação do conflito armado e social, e Elementos Esquecidos socialmente; os quais têm alguns eixos que estruturam a semiótica das memórias, eixos como o processo das desmobilizações, a própria reintegração, os sentidos sociais e culturais da legalidade, as conceições sobre o governo, as ilegalidades e desacordos conforme a institucionalidade colombiana, a reparação das vitimas, a reconciliação social, a complexidade da definição de vítima e finalmente o esquecimento social da verdade histórica e do binômio arrependimento - perdão |