Influência do confinamento na ductilidade e redistribuição de momentos em vigas de concreto com armadura de GFRP

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Oliveira, Luiz Octavio de Souza Bueno
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
• Palavras-chave em Português: Engenharia civil; Vigas de concreto; Fibras de vidro; Construção mista; Deformações e tensões; Confiabilidade (Engenharia); Civil engineering; Concrete beams; Glass fibers; Composite construction; Strains and stresses; Reliability (Engineering); ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL::ESTRUTURAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22750

Este trabalho realiza o estudo analítico e experimental de vigas de concreto sujeitas à flexão com armadura não metálica, constituída por barras poliméricas de fibra de vidro (GFRP, na sigla em inglês). Devido ao fato de que armaduras poliméricas não oferecem capacidade de deformação plástica, a ductilidade – característica muito relevante para elementos de concreto armado – e seus efeitos favoráveis como aviso de ruptura e redistribuição de esforços em estruturas hiperestáticas a princípio não são observados em elementos estruturais deste tipo. Dentre as estratégias que podem ser utilizadas para melhorar este comportamento, o presente estudo considera o confinamento, realizado através de estribos em GFRP, para melhoria da ductilidade, o que é verificado através de um programa que consistiu na análise experimental de 15 modelos de vigas, com armadura longitudinal e transversal em GFRP, onze delas isostáticas e quatro hiperestáticas. Para as vigas isostáticas, os principais objetivos foram: verificar a capacidade portante, os modos de ruptura e o comportamento quanto a deslocamentos verticais máximos, aberturas de fissuras e deformações nas armaduras e concreto, considerando diferentes arranjos de armaduras, com seções sub e superarmadas e com diferentes geometrias e espaçamentos de estribos de confinamento. Para as vigas hiperestáticas, a campanha visou ao estudo da redistribuição de momentos e comportamento quanto à degradação da rigidez à flexão devido à fissuração. Os resultados dos ensaios e sua interpretação permitiram concluir que apenas a utilização de estribos, sem outras estratégias reportadas na literatura, é suficiente para promover melhoria no comportamento dúctil dos elementos, promovendo melhor controle da ruptura, da fissuração e permitindo redistribuição de momentos em vigas hiperestáticas.