Disputas de imagens no escandalo politico : os enquadramentos midiáticos do Jornal Nacional e do presidente Lula na crise de 2005
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8899 |
Resumo: | A atuação da imprensa no escândalo político de 2005 é o ponto de partida deste estudo. A quebra de expectativa ética no campo político _ a denúncia de que integrantes do PT e do governo compravam votos de parlamentares _ representou para a mídia um acontecimento de grande importância noticiosa. Investida da sua missão de fiscalizar a atividade política e evidenciando o aspecto moral do caso, a imprensa enfatizou o seu espaço de poder, na medida em que fez do evento um problema com ampla visibilidade pública. Esse tipo de comportamento colaborou para acirrar o que chamamos de uma disputa pela construção de imagens. Com o escândalo, atores políticos procuraram participar da arena midiática, oferecendo entendimentos para o caso. Para uma análise mais sistemática da construção de imagens, adotamos o conceito de agendamento e enquadramento midiático. Num primeiro momento, buscamos identificar o grau de importância que o escândalo do mensalão teve na imprensa e, em seguida, os tipos de perspectivas interpretativas adotadas. Focamos o estudo nas reportagens do Jornal Nacional da Tv Globo, na sua tarefa de cobrir o evento, e nos discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que procurou se contrapor ou até mesmo sustentar alguns entendimentos públicos do caso. Os resultados demonstram que o JN utilizou predominantemente enquadramentos de responsabilização, com seu forte aspecto moral, enquanto Lula procurou reforçar a perspectiva quanto ao seu comportamento ético. As matérias do JN sobre o presidente enfatizaram, na maioria das vezes, as características pessoais de Lula como autoridade política |