Estudo geoquímico da Formação Ponta Grossa visando à prospecção de gás natural não convencional no Paraná e norte de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Castro, Carolina Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16988
Resumo: A fim de identificar os possíveis reservatórios não convencionais de gás natural na Formação Ponta Grossa e estimar, probabilisticamente, os recursos não descobertos recuperáveis, foram realizadas análises estratigráficas e geoquímicas em doze poços exploratórios localizados na porção centro-sul da Bacia do Paraná, que tem localização privilegiada entre as regiões sudeste e sul do Brasil, onde estão os maiores centros consumidores de gás e de energia elétrica. As premissas das simulações foram baseadas em dados exploratórios de poços existentes e nos resultados inéditos de Geoquímica Orgânica e de Difratometria de Raios-x do poço 1-COST-1P-PR, próximo ao campo de gás de Barra Bonita. O total da melhor estimativa (P50) é de 2,9 bilhões de metros cúbicos em condições de pressão e temperatura da superfície. Se forem aprofundados outros 5 poços existentes, até no mínimo, o topo da Formação Furnas, o recurso não convencional adicional (P50) é igual a 1,9 bilhões de metros cúbicos. Não se recomenda a extrapolação dos volumes calculados para outras áreas da bacia sem o conhecimento dos novos dados e sem a realização dos respectivos ajustes. As afirmações e conclusões estão sujeitas a um conjunto expressivo de riscos, incertezas e premissas e, por isso, não refletem a totalidade das circunstâncias e dos cenários que podem afetar as decisões de investimentos e os seus resultados. As características geoquímicas das geradoras devonianas foram comparadas em zonas com maturidades térmicas distintas. Embora a geradora frasniana tenha COT de até 4% na zona imatura, o dobro da geradora emsiana, suas condições de deposição foram mais oxidativas, portanto, menos adequadas à preservação da matéria orgânica. Além disso, a área de ocorrência da geradora frasniana é menor, limitando-se ao sul do Mato Grosso, onde está imatura e ao norte/noroeste do Paraná, onde está bastante afetada pelo calor das ígneas. Caso os fatores geológicos, tecnológicos, econômicos, ambientais e jurídicos sejam favoráveis à retomada das atividades exploratórias, os resultados poderão contribuir para o planejamento das próximas pesquisas sobre reservatórios não convencionais de gás natural