Imagem corporal: o corpo belo no imaginário de pessoas com deficiência visual
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8292 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi verificar a insatisfação com a imagem corporal em sujeitos cegos congênitos e adquiridos. Para tanto, utilizou-se um desenho metodológico baseado em uma abordagem quanti-quali. Participaram da pesquisa quantitativa 45 sujeitos com deficiência visual, de ambos os sexos e idades entre 18 e 69 anos. Foi utilizado, para a coleta de dados referentes à insatisfação relacionada à imagem corporal, o Body Shape Questionnaire (BSQ). Os questionários foram lidos pela pesquisadora. Dos deficientes visuais, 24,4% apresentaram alguma insatisfação com a imagem corporal. O valor médio para os resultados do BSQ foi 2,13. Entre os indivíduos com cegueira adquirida, a média foi 2,15, enquanto 1,96 foi a média dos cegos congênitos. Estes dados não apresentaram diferenças estatísticas significativas. Participaram do estudo qualitativo 15 sujeitos cegos congênitos e adquiridos, de ambos os sexos e idades entre 27 e 50 anos. Foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado para capturar as falas dos atores sociais. Os discursos foram analisados a partir da metodologia proposta por Eni Orlandi (1988, 1993, 1996). Além disto, foi utilizado um diário de campo para registro dos encontros. Verificou-se que os cegos apresentaram menores níveis de insatisfação corporal quando comparados com sujeitos videntes e que existe uma possível tendência para que os cegos adquiridos tenham maior insatisfação com a imagem corporal do que os cegos congênitos. Conclui-se que os cegos constroem a sua imagem corporal e a do outro a partir de valores que ultrapassam a dimensão da estética e dizem respeito a questões como educação, inteligência e sensibilidade |