Deus caritas est? Fé, razão, hermenêutica e o escrito evangelístico saramaguiano
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6828 |
Resumo: | Herdeiro do pensamento questionador e zombeteiro do filósofo francês Voltaire, José Saramago, em sua ficção cética, busca salientar o caráter caricatural da figura de Deus na sociedade. Tal ação tem por fim não apenas desconstruir a imagem de Deus, mas busca, num intenso diálogo profícuo com a literatura cristã dos primórdios e da contemporaneidade, fundar no homem uma ética capaz de manter uma coesão social sem os auspícios de uma entidade transcendente. Para tanto, parece que nesse embate entre teologia e literatura, ele dá a esta um papel ímpar como possibilitadora e transmissora de uma nova concepção de mundo. Assim, dentro da seara dos estudos da Teopoética, tenta-se mostrar como esta apropriação de Deus pela literatura, não apenas desconstrói o discurso teológico oficial, mas cria um novo, neste caso específico, estritamente cético. |