Deus caritas est? Fé, razão, hermenêutica e o escrito evangelístico saramaguiano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Campos, Sebastião Lindoberg da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6828
Resumo: Herdeiro do pensamento questionador e zombeteiro do filósofo francês Voltaire, José Saramago, em sua ficção cética, busca salientar o caráter caricatural da figura de Deus na sociedade. Tal ação tem por fim não apenas desconstruir a imagem de Deus, mas busca, num intenso diálogo profícuo com a literatura cristã dos primórdios e da contemporaneidade, fundar no homem uma ética capaz de manter uma coesão social sem os auspícios de uma entidade transcendente. Para tanto, parece que nesse embate entre teologia e literatura, ele dá a esta um papel ímpar como possibilitadora e transmissora de uma nova concepção de mundo. Assim, dentro da seara dos estudos da Teopoética, tenta-se mostrar como esta apropriação de Deus pela literatura, não apenas desconstrói o discurso teológico oficial, mas cria um novo, neste caso específico, estritamente cético.