Comportamento de solos compressíveis com a técnica Deep Soil Mixing

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santana, Pedro Henrique Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20526
Resumo: Solos compressíveis é uma temática bastante discutida em projetos geotécnicos. Nesse contexto, o avanço em pesquisas relacionadas a solos moles contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento da mecânica dos solos. No território nacional, o estudo de solos moles se desenvolveu através da necessidade de expandir a malha urbana para solos de característica de baixa resistência. Diversos tipos de técnicas para melhoramento desses solos foram sendo desenvolvidas a fim de fornecer reforço para os diversos tipos de construções. Nesse cenário, a presente dissertação foi elaborada com o intuito de fornecer maior conhecimento a respeito da técnica Deep Soil Mixing-DSM. O método foi criado nos anos 50 nos Estados Unidos, contudo a técnica foi sendo aperfeiçoada através da contribuição de diversos países ao longo dos anos. No Brasil, ainda é um campo pouco explorado quando comparado com as técnicas convencionais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento geotécnico através de método analítico e numéricos na construção de um aterro sobre solos moles, localizado no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre-RS. Para a metodologia analítica foi aplicado o manual elaborado pela órgão que administra as rodovias nos EUA, a FHWA, para a análise numérica foi aplicado os programas SETTLE 3D e RS2, afim de comparar com a instrumentação de campo e o resultados gerados no trabalho de Assis (2016) no programa Plaxis 2D. Os resultados analíticos apresentaram-se dentro da faixa do monitoramento de campo, ratificando o seu bom desempenho em projetos de DSM em projetos geotécnicos. Nas análises numéricas, o RS2 apresentou valores mais próximos do monitoramento real e do Plaxis 2D, em contrapartida apesar de algumas limitações do programa, o SETTLE 3D se mostrou uma boa ferramenta de fácil aplicação e com geração de boas estimativas. A principal divergência no estudo consiste na real influência da geogrelha na análise do estudo em decorrência de divergência geradas na análise das tensões. No geral, os softwares apresentaram resultados satisfatório, no entanto sua aplicação carece de um estudo cuidadoso dos parâmetros geotécnicos estimados.