Sob o signo do folhetim: O filho do pescador, um clássico de seu gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Nascimento, Marcela Silva do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6316
Resumo: Em 1843, publicava-se O filho do pescador, considerado o primeiro romance brasileiro. Obra preterida, ignorada, desmerecida, obteve pela maioria da crítica, apenas, a importância histórica de sua primazia. Mesmo criticado, o folhetim de Teixeira e Sousa obteve seu lugar entre seus contemporâneos, comprovando que, em seu tempo, fora aceito e colocado ao lado de grandes romancistas. Ao compreender tal obra como o primeiro folhetim brasileiro, abre-se espaço para uma nova análise, abordando as características desse tipo de romance distinto, em muito, do romance em volume. Distinguindo romance-folhetim de romance em volume, O filho do pescador ganha importância a parte a obra atende bem às características do gênero: o corte, a estrutura, a temática, a abordagem, o narrador. E, ainda, contribui para a formação do público leitor e a educação da sensibilidade do sujeito para a exposição de sentimentos e orientação estética da vida privada. Aliado a isso, o romance antecipa elementos da estética romântica para a prosa brasileira e constitui um arguto narrador, simultaneamente, onisciente e crítico do processo de narração