Da leitura à produção de textos: o gênero conto de fadas na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Moraes, Viviane Feitosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional (PROFLETRAS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14472
Resumo: Esta pesquisa é fruto da proposta lançada pelo Programa de mestrado profissional em Letras (PROFLETRAS), para que identificássemos uma situação-problema em nosso cotidiano escolar e, a partir dela, traçássemos estratégias para uma intervenção teoricamente fundamentada. Posto isso, elegi como situação-problema a dificuldade que os alunos da unidade escolar na qual atuo apresentam no que se refere ao processo de ensino - aprendizagem de leitura e escrita. A revisão da literatura permitiu-me refletir sobre o assunto e traçar uma proposta pedagógica que configura uma tentativa de reinventar o sentido das minhas aulas, no intuito de sensibilizar e estimular os alunos a produzirem textos realmente próprios, marcados, portanto, pelo estilo e subjetividade, respeitando ainda sua bagagem cultural. Desse modo, o trabalho com o gênero contos de fadas, por meio da intertextualidade, apresenta-se como um recurso expressivo para as práticas de leitura e de produção escrita, servindo de amparo para uma série de atividades de compreensão linguístico-discursiva, além de estimular a leitura como fruição e o prazer estético-literário por meio do imaginário como fator carregado de significados, construídos socialmente e que contribuirão para um desenvolvimento desses alunos quando se assume uma visão social do processo de (re) criação humana. Para proceder à análise tomamos como base teorias que versam sobre gêneros do discurso e construção do estilo (BAKHTIN,2003; POSSENTI, 1988), práticas sociais de leitura e escrita (GERALDI,1997, 2002; ANTUNES 2003, PETIT,2008,2009). Das observações realizadas no processo de leitura e construção de sentidos notamos que se criássemos condições mais propícias e autênticas, proporcionadas especialmente por projetos de letramento, esses alunos poderiam participar mais ativamente na construção de sentidos de seu próprio texto. Acreditamos, assim, que, entendendo melhor como o aluno se posiciona frente ao seu texto, seja possível encontrar meios para oportunizar novos e mais produtivos caminhos para o trabalho com textos na escola.