Perfil epidemiológico dos indivíduos com exame de carga viral de hepatite C realizado no Laboratório de Histocompatibilidade e Criopreservação da UERJ nos anos de 2015 e 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Angela Maria Guimarães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HCV
VHC
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14990
Resumo: A hepatite C constitui um enorme desafio à saúde pública em todo o mundo, portanto estudos epidemiológicos são primordiais na implantação de medidas de prevenção e controle. Os objetivos deste estudo foram conhecer a subnotificação dos casos de hepatite C na Policlínica Piquet Carneiro e Analisar a distribuição genotípica dos pacientes infectados pelo VHC. O estudo foi retrospectivo, descritivo, de caráter epidemiológico. A população estudada incluiu todos os indivíduos que realizaram do exame de carga viral para VHC no período de Janeiro 2015 a Dezembro 2016 no HLA-UERJ. Os dados para análise foram extraídos do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) e confrontados com as fichas de solicitação de exame de hepatites virais (APAC). Nesse estudo foi observado que o HLA-UERJ atendeu 2824 pacientes e realizou 5.663 exames de hepatite C, destes, 3.371 apresentaram carga viral detectável e 1.537 fichas de notificações de agravos de hepatites C foram enviadas para notificação ao SINAN. Nesse estudo foi observado principalmente os pacientes que tiveram apenas uma amostra testada do La. HLA-UERJ e foi verificada uma população maior do sexo feminino 56,6% (697). A faixa etária com maior incidência foi de 61 a 70 anos 30,5% (375). A região metropolitana no estado do Rio de Janeiro que apresentou maior incidência de infectados 93,6%(1.152), seguido da Baixada litorânea 2,3% (28). O genótipo mais frequente observado foi do tipo 1 com 84,2% (780), seguido do tipo 3 com 13% (120). O genótipo 4 foi encontrado em pequena proporção com 1% (8) no município do Rio de Janeiro. Os achados encontrados nesse estudo estão de acordo com os da literatura brasileira e estrangeira. Porém enfatiza-se a importância do preenchimento dos dados de vigilância epidemiológica com completude