A funcionalidade das metáforas gramaticais em editoriais de jornal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sousa, Michele Cristine Silva de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16733
Resumo: Este trabalho tem como objetivo principal analisar de que maneira a metáfora gramatical ideacional contribui para a produção da argumentação nos editoriais de jornais, mais precisamente nos veiculados na Folha de S. Paulo, no Jornal do Brasil, no Estado de S. Paulo e no Globo. Tal análise está ancorada nos pressupostos teóricos da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1985, 1989, 2004, 2009; HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2004, 2006, 2014; MARTIN & ROSE, 2012; TAVERNIERS, 2003, THOMPSON, 2004), com ênfase na metafunção ideacional e em alguns recursos da Linguística de Corpus (SARDINHA, 2004). Em função desse aparato teórico, a metodologia adotada parte da pesquisa bibliográfica, com revisão de literatura das obras citadas. Compreende-se que os editoriais são concebidos como documentos situados em um período histórico-social, enquadrando a tese na pesquisa documental. Ressalta-se que a abordagem adotada é de cunho quali-quantitativo, em uma junção entre uma análise mais subjetiva aliada à quantitativa, com percentual das ocorrências do fenômeno. Acrescenta-se que a pesquisa é de cunho descritivo-interpretativo, ou seja, explora e explica com vistas a elucidar o objeto de análise. A pesquisa comprovou a hipótese de que a metáfora gramatical é um recurso argumentativo poderoso que possibilita a indicação de juízo de valor, a objetificação, a não negociação de sentido, a ativação do conhecimento compartilhado e o apagamento da figura do ator social, dando à construção ares de verdade absoluta. A análise de tal exclusão dos participantes foi descrita pela representação dos atores sociais (VAN LEEUWEN, 2008). Em suma, a metáfora gramatical ideacional foi concebida na presente tese como um relevante recurso argumentativo, com vista a oportunizar e evidenciar o discurso do jornal