A funcionalidade das metáforas gramaticais em editoriais de jornal
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16733 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo principal analisar de que maneira a metáfora gramatical ideacional contribui para a produção da argumentação nos editoriais de jornais, mais precisamente nos veiculados na Folha de S. Paulo, no Jornal do Brasil, no Estado de S. Paulo e no Globo. Tal análise está ancorada nos pressupostos teóricos da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1985, 1989, 2004, 2009; HALLIDAY & MATTHIESSEN, 2004, 2006, 2014; MARTIN & ROSE, 2012; TAVERNIERS, 2003, THOMPSON, 2004), com ênfase na metafunção ideacional e em alguns recursos da Linguística de Corpus (SARDINHA, 2004). Em função desse aparato teórico, a metodologia adotada parte da pesquisa bibliográfica, com revisão de literatura das obras citadas. Compreende-se que os editoriais são concebidos como documentos situados em um período histórico-social, enquadrando a tese na pesquisa documental. Ressalta-se que a abordagem adotada é de cunho quali-quantitativo, em uma junção entre uma análise mais subjetiva aliada à quantitativa, com percentual das ocorrências do fenômeno. Acrescenta-se que a pesquisa é de cunho descritivo-interpretativo, ou seja, explora e explica com vistas a elucidar o objeto de análise. A pesquisa comprovou a hipótese de que a metáfora gramatical é um recurso argumentativo poderoso que possibilita a indicação de juízo de valor, a objetificação, a não negociação de sentido, a ativação do conhecimento compartilhado e o apagamento da figura do ator social, dando à construção ares de verdade absoluta. A análise de tal exclusão dos participantes foi descrita pela representação dos atores sociais (VAN LEEUWEN, 2008). Em suma, a metáfora gramatical ideacional foi concebida na presente tese como um relevante recurso argumentativo, com vista a oportunizar e evidenciar o discurso do jornal |