“Um saravá pra folia”: o carnaval da Grande Rio como enfrentamento à ascensão do racismo religioso no Rio de Janeiro em 2020
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20695 |
Resumo: | O presente trabalho, inicialmente, tem a proposta de remontar as origens e os antecedentes das Escolas de Samba na cidade do Rio de Janeiro, passando pelas Grandes Sociedades, os Rancho, as casas das tias do samba e os desfiles na Marquês de Sapucaí. Como ponto central, pretende analisar o enredo de 2020 da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, intitulado “Tatalondirá: o canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”, o contexto comunitário em que foi desenvolvido e como se insere na luta pelo enfrentamento ao racismo religioso no Rio de Janeiro no mesmo ano. Além disso, posiciona as escolas de samba na centralidade do debate sobre a construção de um direito que seja construído a partir de outras bases e se responsabilize pela preservação da memória e proteção aos grupos vulnerabilizados sob ataque nos últimos anos. O exemplo utilizado é o do decreto legislativo de tombamento do terreiro de Joãozinho da Goméia logo após o desfile da Grande Rio. Conceitos como teoria crítica da raça e carnavalização do direito são mobilizados para pensarmos as possibilidades de aproximação entre o universo jurídico e o do samba. |