Mulheres em movimento: bandeirantismo e história da educação (1919-1949)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23359 |
Resumo: | Analisar os fundamentos, consolidação e expansão do Movimento Bandeirante, discutir a apropriação que foi feita do movimento brasileiro e os papéis sociais das mulheres bandeirantes; além de investigar possíveis relações entre mulheres brancas e negras, são os objetivos dessa dissertação. Advindo da Inglaterra através do Girls Guides fundado pela família Baden-Powell, tendo Robert Smith Baden-Powell como principal figura, o Movimento Bandeirante foi um movimento de mulheres, uma adaptação do movimento escoteiro, de educação não-formal para meninas, moças e mulheres. De 1919 a 1969 este movimento foi exclusivo para o público feminino. A influência da Igreja Católica, bem como participação de religiosos foi algo característico do Bandeirantismo. Entre as décadas de 1930 e 1940 o Movimento Bandeirante se consolidou em sua implementação no Brasil, nesse período ocorreu sua expansão tendo como principal meio de disseminação das ideias do movimento o impresso Bandeirantes. Este impresso foi fonte privilegiada na presente pesquisa. O movimento existe até os dias atuais, seguindo a coeducação que passou a ser adotada a partir de 1969, hoje recebe tanto o público feminino, quanto o público masculino. O diálogo teórico realizado, em relação às discussões envolvendo mulheres, gênero e papéis sociais, se deu através de Michelle Perrot (2007), Guacira Lopes Louro (2012, 2022), Joan Scott (2019), Alexandra Padilha Bueno (2019); sobre o Bandeirantismo e Escotismo foi a partir de Lúcia Maria Santos Rodrigues (2016), Baden-Powell (2009) e Jorge Carvalho do Nascimento (2008); para dialogar sobre imprenso como fonte de pesquisa, Tânia Regina de Luca (2008); imprensa feminina, Juliana da Costa Feliz (2022); através de bell hooks (2022), Aimé Césaire (2020) e Aníbal Quijano (2005) foram realizados diálogo sobre colonialismo; em relação às mulheres viajantes na história da educação através de Alexandra Lima da Silva, Evelyn de Almeida Orlando e Maria José Dantas (2015); no diálogo sobre os conceitos de mito da democracia racial, Lelia Gonzales (2020) e condição da mulher negra por Sueli Carneiro (2019). Os estudos referentes ao Movimento Bandeirante na história da educação ainda não são expressivos, dessa maneira, é apresentada a importância de estudar as mulheres bandeirantes a partir da investigação que foi proposta neste presente estudo para ter conhecimento aprofundado sobre quem foram elas e o que fizeram no movimento, assim contribuir para a temática no campo da história da educação. |