Um lugar ao sol: o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL – e novos arranjos políticos da nova esquerda
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17045 |
Resumo: | Nesta tese são analisadas as possibilidades de construção de um novo modelo de partido político através da experiência do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL – tendo como eixo de atuação o Rio de Janeiro. O partido, que já possui 12 anos de história, se posiciona como um partido de novo tipo, conceito que se constitui, sobretudo, a partir de novos arranjos da esquerda e movimentos sociais do mundo contemporâneo. A pesquisa inclui uma densa parte teórica, trazendo um apanhado dos modelos de partidos e sistemas partidários, além de se debruçar sobre os documentos fundadores do partido. A formação do PSOL e sua relação com o Partido dos Trabalhadores, a partir de suas origens, e que orientam a trajetória do partido. A organização e a estrutura interna do PSOL são motivos de análise na tese, em especial a relação das tendências e dos coletivos, organização mais moderna de movimentos sociais da juventude, que normalmente atuam a partir de uma pauta específica. A lógica do “novo” está justamente nos formatos dessa militância de base que hoje atuam no partido, transformando-o muitas vezes num espaço de enunciação, ao invés de pautar temas na sociedade. O PSOL se apresenta como a estrutura a serviço das pautas identitárias/humanitárias, garantindo a participação de uma série de organizações militantes em seu interior. Esse emaranhado de organizações, entre tendências e coletivos, se apresenta também como um enorme desafio para o partido. Com uma dinâmica especial no Rio de Janeiro, onde tem conseguido um desempenho eleitoral expressivo, inclusive numa disputa direta pelo comando da cidade por duas vezes, o PSOL ainda está nos limites que a nova alteração da lei eleitoral determina, ou seja, o PSOL ainda necessita crescer de forma mais robusta em todo o território. Do Rio de Janeiro surge também uma das principais lideranças do partido: o deputado estadual Marcelo Freixo. Com votações expressivas e crescentes desde 2006, Freixo surge como o principal orientador das ações do PSOL quando tenta ampliar as ações do partido. A estratégia de trazer pessoas conhecidas a partir de uma caminhada militante de sucesso é uma das saídas encontradas por Freixo e pelos parlamentares do partido para tornar o PSOL um partido maior. A ideia de definir o PSOL como partido de ativistas tem relação com essa dinâmica. A pesquisa é feita justamente no momento de ampla disputa pelos caminhos que o PSOL seguirá nos próximos anos, e pretende exatamente entender o lugar do PSOL no cenário político brasileiro. |