Ensino de história como reativação do político

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Renata da Conceição Aquino da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13554
Resumo: Esta pesquisa tem como objeto de análise o trabalho de uma professora de história de uma escola pública do Rio de Janeiro que foi considerado significativo segundo a metodologia de pesquisa adotada. O objetivo é analisar se há, e como se dá, a articulação entre ensino de história, a política e o político. No bojo deste objetivo, busca-se compreender também quais são os efeitos sobre a produção do sentimento de agência histórica nos alunos e alunas do destaque dado pela professora à dimensão política do ensino de história. A hipótese desta pesquisa é que o ensino de história enquanto operação historiográfica escolar (PENNA, 2013) configura-se numa reativação do político (LACLAU, 1999) tanto por meio da explicitação da contingência, que acontece ao longo das explicações em sala de aula, quanto por meio da difusão do imaginário igualitário (LACLAU e MOUFFE, 2015) levada a cabo pela professora em seus apelos para que os estudantes se reconheçam como sujeitos de direitos num regime democrático e também em sua elaboração discursiva de antagonismos ao criticar a cultura da mensuração (BIESTA, 2012) presente nas políticas da Secretaria Estadual de Educação. Como decorrência disto, fortalece-se nas e nos estudantes o sentimento de agência histórica na medida em que a explicitação da contingência e a elaboração discursiva de antagonismos geram um apelo para que o futuro seja feito.