Contextos, sentidos e significações na produção de políticas públicas para formação de professores (as)
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10432 |
Resumo: | Esta pesquisa analisa as políticas de formação inicial de professores (as) em serviço e como estas contribuem para estereotipia do (a) profissional que a acessa, no sentido de projetar uma espécie de segunda categoria de professores (as). A perspectiva é de se propor uma releitura desse fenômeno, interpretar as tentativas de fixação de sentidos na constituição dessas políticas, e identificar as oportunidades possibilitadas a partir da conclusão de cursos em serviço. A análise se dá a partir da abordagem do método do ciclo de políticas, proposta por Stephen Ball, da teoria do discurso, de Ernesto Laclau e, da noção de estereótipo de Homi Bhabha. A qualidade é destacada como significante vazio, buscada por grupos e sujeitos diversos num momento de reforma educacional e as políticas de formação inicial docente são apontadas como alternativa para a melhoria do nível de ensino. Neste estudo é focalizada a produção de políticas nos contextos de produção de textos e efeitos e resultados, considerando o Curso de Pedagogia em Regime Especial, oferecido pela Universidade Estadual da Paraíba, no período de 2001 a 2007, a municípios paraibanos, como objeto de estudo. A tentativa de fixação de estereótipos é analisada em textos acadêmicos divulgados em revistas, livros e anais de eventos, bem como teses e dissertações na área de educação/formação docente. Essa tentativa de fixação de estereótipos também é percebida em documentos relativos à produção e avaliação do curso em apreço e ainda em discursos proferidos por parte de comunidades locais, de pares de profissão e de professores (as) da UEPB. Os discursos são oriundos de entrevistas realizadas com professores (as) cursistas de municípios paraibanos que firmaram parceria com a UEPB. A partir da análise desses discursos, constata-se que o estereótipo é construído a partir das fragilidades apresentadas pela modalidade de curso de formação inicial em serviço em comparação com os cursos em regime regular. Mas constata-se também que os sujeitos criam estratégias de enfrentamento frente ao processo de estereotipia e conseguem, a partir do curso, promover mudanças em suas vidas, quer profissional, quer pessoal |