Composição do bacterioma da pele e do ferrão das raias Gymnura altavela e Dasyatis hypostigma e influência do ambiente circundante, em um estuário eutrofizado e em um aquário público no Rio de Janeiro, sudeste do Brasil
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Oceanografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13853 |
Resumo: | As comunidades bacterianas exercem uma grande importância para os seus hospedeiros, facilitando a absorção de nutrientes, regulando o metabolismo e defendendo contra a invasão de patógenos. Esse trabalho examina através de técnicas não letais, independentes de cultivo e o sequenciamento de nova geração, dois importantes bacteriomas de raias, um que oferece a primeira proteção a fatores externos (pele) e outro que causa lesões em animais e humanos (ferrão). Investigamos, pela primeira vez, a composição bacteriana da raia-borboleta (Gymnura altavela) selvagem, proveniente de um estuário no Rio de Janeiro e de cativeiro, obtidas de um aquário público. Além disso, analisamos o bacterioma da raia-manteiga (Dasyatis hypostigma) vivendo em cativeiro. As raias-borboleta de cativeiro e do estuário apresentaram comunidades diferentes estatisticamente. A comunidade bacteriana das raias no estuário foi similar à da água e do sedimento do local em que elas se encontravam, mostrando uma grande influência do ambiente ao redor na composição bacteriana desses animais no ambienta natural. Entretanto, nas amostras de cativeiro, a água do tanque e o animal apresentaram comunidades bacterianas distintas. Proteobacteria, Bacteriodetes e Actinobacteria foram os filos que se destacaram na maioria das amostras analisadas. Em raias de cativeiro foram encontrados muitos táxons (ex: Corynebacterium) considerados patógenos para humanos e peixes. A presença dessas bactérias patogênicas no ferrão confirma uma informação interessante, que além da glândula de veneno, as bactérias presentes podem ocasionar infecções bacterianas secundárias, isto já foi constatado em estudos anteriores em acidentes com esses animais. |