Marcas da trajetória do ensino da escrita: o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa como objeto de reflexão
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10051 |
Resumo: | Considerando-se que a escrita surge, historicamente, a partir de uma necessidade humana de registros impressos, pode-se inferir que, desde seu surgimento, a escrita esteve a serviço das demandas do ser humano em suas relações consigo mesmo, com os outros e com a sociedade. Chega-se à escrita por uma necessidade ou para atender as demandas sociais. A necessidade de registros foi fundamental para produzir uma ferramenta eminente e tão completa como a escrita (FISCHER,2009). Entender o surgimento da escrita e a necessidade do seu ensino, numa perspectiva histórica, implica, portanto, compreender inicialmente o que constitui a escrita (MANACORDA, 1997; KRAMER, 1981; HIGOUNET, 2003; CAMBI, 1999). Essa compreensão permite articular concepções de ensinar e aprender a escrever e indicações para a formação e a prática do professor alfabetizador. Tais articulações marcam a discussão sobre o ensinar e o aprender a escrever, independentemente de contextos e épocas. Toma-se como matriz inspiradora deste trabalho, o surgimento da escrita, o ensino da escrita no contexto da América Latina e no contexto brasileiro. Tem-se como objetivo principal investigar marcas históricas da trajetória do ensino da escrita no Programa Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, especificamente a partir de um estudo exploratório pautado na análise documental, toma-se como foco os cadernos de Língua Portuguesa do ano de 2013. Os dados e sua análise revelam a presença, nos cadernos de Língua Portuguesa, das marcas estruturadoras do ensino da escrita: a necessidade de registros, a função social da escrita e a necessidade do ensino da escrita e sua democratização. Para que a aprendizagem seja significativa, recomenda-se para a prática pedagógica do professor alfabetizador, o uso de textos cotidianos, de listas de palavras, da cópia, da memorização e da repetição. Em síntese, essas marcas, embora, reeditadas a cada época, o discurso e as percepções que se têm sobre elas se alinham aos sujeitos múltiplos e as suas culturas. |