Educação midiática na era da (des)informação: o gênero do discurso fake news
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22277 |
Resumo: | O termo fake news ganhou notoriedade e se popularizou no final de 2016, relacionado a dois eventos políticos que tiveram grande repercussão no cenário mundial: as eleições presidenciais norte-americanas, que culminaram na vitória de Donald Trump, e o processo de desligamento do Reino Unido da União Europeia, conhecido como Brexit. A possível interferência de notícias falsas no resultado das duas votações provocou amplo debate e controvérsias entre a opinião pública. A partir desses fatos, a expressão fake news se consolidou e tem sido utilizada para referir uma série de textos que circulam na internet, veiculando conteúdo falso ou enganoso. Diante do quadro, a presente Tese se volta para o estudo das fake news como um novo gênero do discurso que se consolidou na contemporaneidade, atrelado ao atual cenário sociopolítico e ao advento das redes sociais. Para tal, são utilizados como referência trabalhos já realizados sobre o fenômeno estudado, tais como Wardle (2017), Santaella (2018) e Anstead (2021), além da teoria dos gêneros proposta pelo Círculo de Mikhail Bakhtin (2009; 2011). Considerando os graves impactos sociais provocados pela divulgação de conteúdo falso, o estudo se volta especialmente para a Educação Midiática como meio de combate, visando a apontar caminhos para sua abordagem como gênero do discurso nas aulas de Língua Portuguesa |