“Isso é coisa pra falar”: ocupar, ocupar-se, desocupar. Histórias com uma ocupação estudantil
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21593 |
Resumo: | Esta tese se propõe a problematizar a experiência de ocupação estudantil ocorrida no campus Paracambi do IFRJ, ocorrida no ano de 2016. Tal problematização se dá como exercício analítico de estranhamento e interrogação, retirando-a do lugar do conhecimento prévio. Para tanto, são contadas histórias de ocupação, que surgem com as multiplicidades das memórias e as imprevisibilidades de encontros-entrevistas produzidos com as ferramentas estético-político-metodológicas da História Oral; a escrita como espaço da experiência; e os pressupostos da análise de implicação. Essas histórias de ocupação se pretendem, sobretudo, provocações, com as quais busco dar visibilidade a algumas condições de possibilidade que permitiram o surgimento daquela ocupação e as interrogações que ela provoca acerca do nosso presente. Procuro, ainda, desnaturalizar práticas que buscam – como mote de normalização neoliberal da vida – governar a conduta dos sujeitos-escolares; colocar em análise os escapes, capturas, desvios, invenções, intensidades que as histórias dos ocupantes dão passagem; e experimentar, com a história oral, a produção de histórias singulares, fragmentárias, contingenciais e implicadas. São histórias que, na tentativa de se desviar da busca por uma pretensa neutralidade, e expondo o “avesso da tapeçaria”, intencionam produzir práticas singulares de pensamento que potencializam a suspensão/interrogação de certas práticas (co)engendradas nos espaços institucionais de produção de conhecimento: a academia, a escola e a História. Ao mesmo tempo, essas são histórias de ocupação desses espaços. |