O uso de modalizadores na construção da argumentação: uma análise de redações do Vestibular da UERJ 2018
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6279 |
Resumo: | Saber argumentar é uma necessidade do viver em democracia. Saber argumentar e contra-argumentar é a base da sociedade que avança democraticamente: o debate se faz cada vez mais necessário para o progresso. Por isso, um estudo da argumentação tem-se mostrado relevante no cenário educacional brasileiro. A escola precisa deixar de lado mitos como aqueles de que só se argumenta em textos dissertativo-argumentativos ou que só sabe escrever o aluno que domina as regras gramaticais. As instituições de ensino devem ser porta de entrada para o desenvolvimento da argumentação, não apenas a reconhecendo como uma tipologia textual, mas lhe dando lugar de destaque na formação do cidadão, ao tornar a sala de aula um ambiente para reflexões e questionamentos. Nesta dissertação, faremos um estudo das bases da argumentação, desde a formação do argumento até como alguns mecanismos linguísticos modalizadores contribuem com a construção de pontos de vistas e acabam melhorando a qualidade argumentativa. Serão analisadas quatro espécies de modalização epistêmica, deôntica, afetiva e delimitadora a partir da abordagem cunhada por Neves (2011), em vinte redações do vestibular da UERJ 2018, divididas em dois blocos: textos conceituados em seis pontos e textos com nota máxima, dez pontos. Com base nessa análise, será possível descrever e determinar a qualidade da argumentação em virtude da seleção dos modalizadores feita pelos candidatos, que acabam evidenciando as intencionalidades existentes por trás de cada uso. |