Paisagens e Fluxos Curriculares pataxó: processos de hibridização e biopolítica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Paulo de Tássio Borges da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10304
Resumo: A presente tese trata da minha inserção no campo pós-estrutural com a temática indígena e com os estudos de currículo, das reflexões sobre os processos de hibridização e biopolítica em torno da categoria indígena e das políticas educacionais e curriculares da Educação Escolar Indígena. O trabalho se propõe a discutir as paisagens (APPADURAI, 2004) e os fluxos curriculares pataxó, com suas rasuras nas redes discursivas em que se constroem as políticas curriculares no Brasil e no Estado da Bahia, sendo pensadas a partir do ciclo de políticas de Ball (2001). Para tanto, insere-se em intersecções com os processos de hibridização e biopolítica, percorrendo um diálogo com proposições de dispositivos (Território, Sexualidades, Língua e Religião) que circundam a questão indígena, não sendo dispositivos aplicáveis a todos os contextos, tratando- se de reflexões de um caminhar que não se propõe como métrica, mas como problematizações em torno de normalizações e engessamentos. A escrita caminha numa proposta de composição de paisagens étnicas e curriculares, tendo a etnografia pós-estrutural como registro metodológico, apresentada em assemblages desordenadas, por entender que as tentativas de um caminhar metodológico pós-estrutural e pós-colonial só poderia se dar em meio aos escapes e às bifurcações. Neste sentido, são problematizadas possibilidades de ficções, tensionando os itinerários a partir da (auto)biografia, de projetos interculturais e decoloniais para a escola Pataxó. O texto tem em si um caráter inconcluso, não sendo possível fazer inferências fixas. As reflexões que aqui se apresentam são contingentes e ambivalentes, sendo outros olhares sempre possíveis