Imigrantes africanos em um conjunto de favelas no Rio de Janeiro: redes sociais, disputas trabalho informal e ilegalismo
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18837 |
Resumo: | Os imigrantes angolanos na Maré foram identificados pelo Estado como bandidos ou potenciais bandidos. Essa identificação produziu a categoria angolanos, que é uma categoria desabonadora, estigmatizante e criminalizante. As trajetórias ocupacionais dos imigrantes africanos transitam por trabalhos informais, precários, atividades ilegais e atividades ilícitas. Os ilegalismos e a troca de “mercadorias políticas” foram e são acionados para o funcionamento de práticas ilegais e informais. Os imigrantes africanos estão inseridos na globalização popular não hegemônica e mobilizam o transporte, a distribuição de inúmeros produtos por vias informais e ilegais. A construção de uma categoria, a categoria angolas. Categoria que foi construída pelos imigrantes africanos em interação com os moradores da Maré, categoria positiva e valorosa. A comunidade angolana é agenciada por forças internas e externas. Lideranças disputam o status de chefe dos angolas e nessa disputa são acionadas manipulações, fofocas, fronteiras étnicas e redes sociais. Xumane é um interlocutor singular que tem um discurso crítico e radical ao racismo brasileiro e faz duras críticas ao regime político em seu país natal. |