Imigrantes africanos em um conjunto de favelas no Rio de Janeiro: redes sociais, disputas trabalho informal e ilegalismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santana, Jorge Amilcar de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18837
Resumo: Os imigrantes angolanos na Maré foram identificados pelo Estado como bandidos ou potenciais bandidos. Essa identificação produziu a categoria angolanos, que é uma categoria desabonadora, estigmatizante e criminalizante. As trajetórias ocupacionais dos imigrantes africanos transitam por trabalhos informais, precários, atividades ilegais e atividades ilícitas. Os ilegalismos e a troca de “mercadorias políticas” foram e são acionados para o funcionamento de práticas ilegais e informais. Os imigrantes africanos estão inseridos na globalização popular não hegemônica e mobilizam o transporte, a distribuição de inúmeros produtos por vias informais e ilegais. A construção de uma categoria, a categoria angolas. Categoria que foi construída pelos imigrantes africanos em interação com os moradores da Maré, categoria positiva e valorosa. A comunidade angolana é agenciada por forças internas e externas. Lideranças disputam o status de chefe dos angolas e nessa disputa são acionadas manipulações, fofocas, fronteiras étnicas e redes sociais. Xumane é um interlocutor singular que tem um discurso crítico e radical ao racismo brasileiro e faz duras críticas ao regime político em seu país natal.