Fisionomias das infâncias contemporâneas na cibercultura: crianças em vídeos virais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21681 |
Resumo: | Como objetivo central, esta dissertação se propõe a pensar: quais as fisionomias das infâncias na cibercultura, especificamente em vídeos virais do YouTube? Desta forma, esta dissertação está organizada em 6 partes. Começando pela apresentação “As redes que me trouxeram até aqui”, sigo para o primeiro capítulo, “Acessando a cibercultura”, buscando problematizar e conceituar a cibercultura, as infâncias, o YouTube e os vídeos virais, fazendo surgir desse contexto fisionomias possíveis na contemporaneidade. No capítulo 2, “Desviar, flanar e colecionar na cibercultura: tudo chega sem precisar sair”, trago a metodologia e os procedimentos metodológicos criados para a realização desta pesquisa. O ciberflâneur pesquisador e o colecionador aparecem como figuras centrais nesse processo, permitindo chegar também aos desvios que a pesquisa me impôs. Assim, trago os achados que encontrei nesse percurso caracterizando outras fisionomias das infâncias. No capítulo 3, “Que infâncias você vê? – As fisionomias de uma época em vídeos da vida cotidiana”, trabalho com os primeiros vídeos que compõe o corpus desta pesquisa, provocando reflexões sobre os temas centrais desta dissertação, já apresentados no capítulo 1. Com eles, fazemos surgir desmembramentos dessas discussões necessários para compreender a cibercultura, como por exemplo, o mercado, o marketing e o consumo, o vídeo react e os memes. Isto nos permite perceber mais fisionomias contemporâneas. O quarto capítulo, “Mosaico de fisionomias”, é uma junção de algumas fisionomias contemporâneas. Elas surgem do trabalho de análise dos vídeos e de outros elementos, como os comentários. São criadas numa interlocução com a figura do voyeur e com personagens da literatura: a Grete Samsa, de Franz Kafka; o medieval Bobo da Corte, recriado pelo cartunista Ruis; e a Mafalda, de Quino. Por último, no sexto capítulo “Para cair em outras redes”, alguns fios que se conectam e outros que não a partir do que emergiu na pesquisa. Em todos os capítulos, fisionomias vão aparecendo. Como não são fixas, por vezes, é difícil apreendê-las. Mas, estão nesta dissertação materializadas para nos ajudar a entender a contemporaneidade das infâncias. |