Redes Educativas no Terreiro Ilè Omidayè: uma pesquisa com os cotidianos na cibercultura
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10472 |
Resumo: | Esta tese origina-se na pesquisa de doutoramento desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro ProPEd/UERJ, cujo objetivo é compreender as redes educativas constituídas em um terreiro de Candomblé e como elas se relacionam com os percursos formativos dos membros da comunidade-terreiro por meio de suas narrativas em interface com outros espaçostempos da cibercultura, especialmente o Facebook, e nos projetos e atividades culturais com os quais estão implicados. O campo da pesquisa é o terreiro Egbè Ilè Ìyá Omidayè Aṣé Obálayó, em sua forma abreviada, Ilè Omidayè, situado no município de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, liderado por Mãe Márcia d Oxum, em interface com o ciberespaço, sobretudo com o Facebook. Constituem-se como interlocutores da pesquisa os membros do terreiro. A pertinência da pesquisa inscreve-se no movimento da perspectiva epistemológica da multirreferencialidade com os cotidianos e pela adoção do método da etnografia, apresentado em minha proposição como etnografia na cibercultura. A intenção deste trabalho foi revelar como as narrativas produzidas e circuladas dentrofora do Ilè Omidayè constituem, criam, recriam e ampliam redes educativas. Com o mergulho no campo, alguns eventos e projetos culturais relevantes nos cotidianos do terreiro pesquisado emergiram como dispositivos da pesquisa, ao lado de interações nas redes sociais, incluindo as realizadas no fotodiário online de pesquisa, muitas conversas, online e presenciais, e participação nos eventos. Os achados da pesquisa revelam que as narrativas e criações diversas dos interlocutores da pesquisa se relacionam com seus percursos formativos e com sua implicação com o terreiro, promovendo processos de autorização, em que se tornam autores de si mesmos, o que é potencializado com seus usos do digital em rede. O papel que Mãe Márcia assume como formadora e articuladora nessas redes educativas, com seus saberes e narrativas da água, inspirados em um modo de ser, fazer, pensar e estar no mundo como Oxum, como laço e conexão, reunindo e engajando pessoas, também se caracteriza como achado da pesquisa |