Análise textural a partir do histograma de densidades da imagem tomográfica computadorizada do nódulo pulmonar solitário: estudo da curtose e assimetria
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8681 |
Resumo: | Achados incidentais de nódulos pulmonares em métodos de imagem, utilizados para o diagnóstico de outras condições torácicas e extra-torácicas vem aumentando sugerindo a necessidade de uma análise mais profunda das imagens radiológicas para identificar o tipo de nódulo e evitar procedimentos invasivos desnecessários. Objetivos: O propósito do presente estudo foi avaliar o nódulo pulmonar sólido indeterminado através de análise de textura de imagens de TC. Métodos: Cem exames de tomografia computadorizada do tórax foram avaliados, sendo 50 de nódulos malignos e 50 de nódulos benignos. Nestes testes, a curtose e a assimetria foram determinadas para o volume de cada nódulo e a representação gráfica do histograma foi classificada em dois padrões básicos pico e meseta. Resultados: Os valores médios da curtose dos nódulos malignos e benignos foram 3.37 ± 3.88 e 5.88 ± 5.11 respectivamente. A curva ROC mostrou que para curtose acima de 6, a sensibilidade e a especificidade para distinguir entre nódulos malignos e benignos foi de 65% e 66% respectivamente, com uma área abaixo da curva (AUC) de 0.709 (p<0.0001). A média dos valores de assimetria de nódulos benignos e malignos foram 1.73 ± 0.94 e 2.07 ± 1.01 respectivamente. A curva ROC mostrou que, para assimetrias acima de 3.1, a sensibilidade e a especificidade para distinguir nódulos malignos e benignos foi de 65% e 66% respectivamente, com uma AUC de 0.709 (p<0,0001). A análise do histograma entre pico e meseta revelara uma sensibilidade de 84% e uma especificidade de 74%, com uma acurácia de 79%. Conclusões: Os valores de curtose e assimetria, bem como a forma do histograma, podem ajudar no diagnóstico não invasivo de nódulos pulmonares indeterminados, mas não devem ser utilizados sem também considerar dados clínicos. |