Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Zanardo, Ana Paula |
Orientador(a): |
Andrade, Cristiano Feijó |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/279285
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Resumo: |
Base teórica: Nódulos subsólidos (NSS) são frequentemente detectados como achados incidentais em pacientes realizando Tomografia Computadorizada (TC) de tórax, com prevalências variáveis na literatura, chegando até 19% em pacientes realizando screening para câncer de pulmão. Essas lesões são significativas devido ao seu risco de malignidade e potencial de diagnóstico precoce devido ao longo tempo de evolução, tendo sido mais relatadas a partir dos anos 2000 pelos avanços tecnológicos da imagem e de grandes estudos com protocolos de screening. A pandemia COVID-19 trouxe novos desafios na avaliação desses nódulos em pacientes com suspeita ou confirmação do quadro viral, devido à sobreposição dos achados de imagem. Objetivos: Avaliar a frequência e comparar a detecção de NSS em pacientes ambulatoriais que realizaram TC de tórax em período contínuo de um mês em 2019 (prévio à pandemia COVID-19) e em 2020 (durante a pandemia), e correlacionar com dados epidemiológicos. Métodos: Avaliação retrospectiva de todas as TC de tórax ambulatoriais realizadas no Serviço de Radiologia do Hospital Moinhos de Vento durante os meses de setembro de 2019 e de setembro de 2020 (amostra por conveniência). O motivo do exame foi variado, conforme solicitação de médicos assistentes (incluindo população com e sem fatores de risco para câncer de pulmão, pacientes em seguimento oncológico, e com suspeita de pneumonia viral em 2020). Os exames foram avaliados por radiologista torácico com 10 anos de experiência. Foram registrados o número de pacientes com NSS, número e características destes por paciente, e correlacionado com informações epidemiológicas coletadas de questionário preenchido pelo paciente e de solicitações médicas, visando a comparação das amostras. Resultados: A detecção de NSS no mês de setembro de 2019 em 650 TC de tórax válidas foi de 10.6% (prévio à pandemia), e no mês de setembro de 2020 em 760 TC válidas foi de 7.9% (durante a pandemia). Em setembro de 2020, houve aumento de 16.9% de TC válidas, e 24% dos pacientes ambulatoriais tinham história ou suspeita de COVID-19 (subpopulação “COVID-19”). A detecção de NSS nesta subpopulação foi de 6,7%. Apesar da menor detecção de NSS na amostra de pacientes de 2020, não houve significância estatística neste achado nesta metodologia de estudo. Nas amostras predominou o sexo feminino, com maior significância estatística na subpopulação positiva para NSS. Os pacientes positivos para NSS na população de 2019 tiveram estatisticamente faixa etária mais alta. Não houve correlação estatística nas amostras de NSS para história de tabagismo ou história oncológica pessoal. Conclusão: Apesar da ausência de significância estatística neste estudo, a menor detecção de NSS na avaliação de TC realizadas em pacientes durante a pandemia COVID-19 não refuta a hipótese de subdiagnóstico, considerando-se a sobreposição de achados da patologia viral com lesões de natureza (pré) maligna. A maior detecção de lesões subsólidas em pacientes do sexo feminino e de maior faixa etária foi independente do “status” COVID-19, e não teve correlação direta com história de tabagismo ou sintomas respiratórios, sugerindo que mesmo em avaliação “single round”, essas características se relacionem a lesões pulmonares subsólidas persistentes, com potencial de malignidade do espectro de adenocarcinoma pulmonar. |