Sofrimento psíquico, regulação emocional e suporte social: adultos emergentes universitários de saúde

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Oliveira, Laurence Maria Matheos dos Santos de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
• Palavras-chave em Português: Sofrimento psíquico; Universitário da saúde; Adulto emergente; Regulação emocional; Suporte social; Psychic distress; Health university student; Emerging adult; Emotional regulation; Social support; CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21872

A fase universitária coincide com o período da adultez emergente. O estudante é um ser em transição construindo sua identidade, e este processo pode gerar, para grande parcela insatisfação, sentimento de desadaptação e desencadear sofrimento psicológico, como depressão, ansiedade e stress. Desse modo, é possível pensar que a regulação emocional é benéfica para que o estudante nas suas experiências emocionais. Estudantes da área de saúde, voltados para os cuidados com quem sofre, podem ter um desgaste e precisam se preparar emocionalmente para a tarefa de cuidar, para além da técnica, além de terem dificuldade de encontrar apoio. A questão problema apresentada é se estudantes das áreas de saúde podem sofrer com transtornos mentais comuns, nos períodos iniciais, possuindo dificuldades de regulação emocional, o que pode retroalimentar o sofrimento psíquico. O objetivo desse estudo é investigar o sofrimento psíquico em estudantes universitários das áreas de saúde e a influência da regulação emocional e do suporte social para a promoção da saúde. Foi realizada a aplicação do Questionário Sociodemográfico, Escala de ansiedade, depressão e stress, Escala deDificuldades na Regulação Emocional e Escala de Satisfação com o Suporte Social. Os resultados foram analisados utilizando o software R, apontando uma influência positiva da regulação emocional nos Transtornos Mentais Comuns para a saúde mental, mas não apresentando uma correlação com o suporte social. A promoção de estratégias eficazes auxilia no enfrentamento do stress, ansiedade e depressão, e os dados auxiliam para reflexão de espaços de cuidado e futuras investigações sobre o tema.