Exu e a Pedagogia das Encruzilhadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rodrigues Júnior, Luiz Rufino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Exu
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10434
Resumo: Esta obra invoca e encarna as potências de Exu, divindade iorubana transladada na diáspora, para propor uma Pedagogia das Encruzilhadas. Parto da defesa da não redenção do colonialismo, problematizando a continuidade de seus efeitos na formação de um mundo múltiplo e inacabado, lido, aqui, a partir da disponibilidade conceitual assente na encruzilhada de Exu ‒ que emerge, assim, como símbolo de um projeto político/poético/educativo antirracista/decolonial. A pedagogia encarnada pelas potências do orixá tece um balaio de múltiplos conceitos que confrontam a arrogância e a primazia dos modos edificados pela lógica colonial. Dessa forma, mais que confrontar os limites da razão dominante, a proposta que por ora se lança aponta outros caminhos: a partir de invenções paridas nas fronteiras e nos vazios deixados, são sabedorias reconstrutoras dos seres que, na invenção do Novo Mundo, foram submetidos à política de subordinação, encarceramento e morte da raça/racismo. A educação, nesse sentido, é apresentada como caminhos enquanto possibilidades de reinvenção de seres, uma resposta responsável e comprometida com a justiça cognitiva/social e com a vida em sua diversidade e imanência