A reforma trabalhista de 2017: estudo da narrativa jornalística do Portal G1
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16663 |
Resumo: | Esta pesquisa apresenta como temática a abordagem da narrativa jornalística sobre a alteração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), instituída pela Lei 13.467 no ano de 2017. Por entender as narrativas jornalísticas como estratégias de construção de significados, nesta pesquisa são avaliadas vinte e cinco notícias publicadas no espaço online intitulado “Reforma Trabalhista traz mudanças na CLT”, integrante da editoria de Economia/Concursos e Emprego do Portal G1. Propõe-se identificar quais foram os recursos linguísticos selecionados pelo veículo, no tratamento da Reforma, e se eles foram tendenciosos ao ponto de exaltar os possíveis benefícios ao crescimento do mercado de trabalho. Objetiva-se, ainda, examinar se o Portal G1, ao pertencer a uma instituição representante do sistema neoliberal, utilizou-se de argumentos de caráter político-ideológico na divulgação de suas visões sobre as prováveis consequências da Reforma no dia a dia da massa laboral brasileira. Fundamentada em um referencial teórico que contempla os efeitos da globalização (BAUMAN, 1999), os sentidos do trabalho na contemporaneidade (ANTUNES, 2009) e a produção sob um regime 24/7 (CRARY, 2016), a metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e documental, assim como em análise pragmática da narrativa jornalística (MOTTA, 2007) enriquecida pela análise de conteúdo descrita por Laurence Bardin (2016). Ao término do processo de análise, conclui-se que os argumentos textuais empregados pelo Grupo Globo não demonstraram claramente os efeitos das alterações da Reforma para o trabalhador brasileiro e que, ainda, tornaram evidentes as vantagens a serem obtidas pelo segmento empresarial, mesmo que para isso seja preciso normalizar a perda dos direitos trabalhistas como uma necessidade ao avanço econômico do país. |