A performance como incentivo à leitura literária
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFLETRAS) - FFP |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18769 |
Resumo: | O presente estudo propõe-se como desafio reinventar as práticas de leitura de textos literários no Colégio Estadual Dôrval Ferreira da Cunha. Diante do desinteresse que a maioria dos alunos apresenta, procuramos criar dentro da sala de aula um ambiente favorável à interação texto-leitor, proporcionando um espaço de liberdade para os alunos se expressarem diante da leitura, além de promover atividades de leitura dramatizada, privilegiando os aspectos envolvidos na performance, presentes em toda a comunicação poética. Entendemos que a leitura dramatizada amplia a percepção do texto, possibilitando aos alunos do ensino fundamental uma autêntica construção de sentido, além de elos poderosos entre todos os participantes (professor-alunos), proporcionando a experiência estética no contato com o texto, seja na leitura silenciosa quanto na leitura performada. Para construir essa proposta durante as aulas, lançamos mão da cartografia, conceito formulado inicialmente por Gilles Deleuze e Félix Guattari, e desenvolvido por um grupo de pesquisadores brasileiros (PASSOS, KASTRUP, ESCÓSSIA, 2015). A cartografia parte da ressignificação do próprio conceito de metodologia no que concerne aos modos de entender a relação sujeito-objeto. Diferentemente de entender a literatura literária como representação, procurou-se desenvolver práticas de leitura nas quais leitor e texto se constituem mutuamente em uma relação de produção de subjetividade. |