A performance como incentivo à leitura literária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Canellas, Carlos Eduardo dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFLETRAS) - FFP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18769
Resumo: O presente estudo propõe-se como desafio reinventar as práticas de leitura de textos literários no Colégio Estadual Dôrval Ferreira da Cunha. Diante do desinteresse que a maioria dos alunos apresenta, procuramos criar dentro da sala de aula um ambiente favorável à interação texto-leitor, proporcionando um espaço de liberdade para os alunos se expressarem diante da leitura, além de promover atividades de leitura dramatizada, privilegiando os aspectos envolvidos na performance, presentes em toda a comunicação poética. Entendemos que a leitura dramatizada amplia a percepção do texto, possibilitando aos alunos do ensino fundamental uma autêntica construção de sentido, além de elos poderosos entre todos os participantes (professor-alunos), proporcionando a experiência estética no contato com o texto, seja na leitura silenciosa quanto na leitura performada. Para construir essa proposta durante as aulas, lançamos mão da cartografia, conceito formulado inicialmente por Gilles Deleuze e Félix Guattari, e desenvolvido por um grupo de pesquisadores brasileiros (PASSOS, KASTRUP, ESCÓSSIA, 2015). A cartografia parte da ressignificação do próprio conceito de metodologia no que concerne aos modos de entender a relação sujeito-objeto. Diferentemente de entender a literatura literária como representação, procurou-se desenvolver práticas de leitura nas quais leitor e texto se constituem mutuamente em uma relação de produção de subjetividade.