O diário de bordo como poética de (re) conhecimento de si: revisitando uma experiência de estágio supervisionado em Artes Visuais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Bolsoni, Mônica de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17535
Resumo: A dissertação revisita uma experiência pedagógica e para tal feito analisa os diários de bordo produzidos pelos licenciandos em Artes Visuais durante o período de seus estágios supervisionados no Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp UERJ. Constituem-se como objetos/fontes 50 diários que abarcam as três disciplinas de estágio supervisionado em artes (CAP) -, I, II e III entre os anos de 2012 a 2019. O estudo foca nos aspectos da materialidade desses suportes na sua inter-relação com escritas de si, memória e experiência formativa na aprendizagem da docência; do próprio suporte como apreensão e discussão da escrita como prática cultural; da fertilidade das narrativas como processo de formação e autoformação. A metodologia da abordagem autobiográfica se apresenta como perspectiva epistemológica sobre o modo de aprender a partir da própria experiência dos próprios sujeitos, entendida como narrativas que descrevem e refletem sobre vivências anteriores, anseios, dilemas, dúvidas, medos, incertezas, ideias, conquistas e projetos de vir a ser professor. O trabalho consiste em analisar e interpretar as narrativas nos seus discursos visuais e textuais no processo de formação enquanto tomada de consciência e exercício reflexivo de autoformação, ou seja, (re) conhecimento de si. A dissertação conclui que a experiência de se produzir um suporte artesanal contribui para o exercício da alteridade, da construção identitária do futuro professor, isso porque a escrita autobiográfica permite encontrar a memória para refletir sobre o passado, construir o futuro e possibilita conferir sentidos sobre todas as experiências formadoras do sujeito.